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O objetivo desse estudo foi analisar os efeitos do treinamento de força para membros inferiores na mobilidade funcional e no risco de quedas de idosos. Participaram desse estudo 20 idosos ativos, de ambos os sexos, distribuídos em dois grupos: 10 idosos no Grupo treinamento (GT) e 10 idosos no Grupo Controle (GC). Instrumentos utilizados no estudo: Questionário de anamnese; teste Timed Up And Go (TUG) e Escala de Equilíbrio Funcional de Berg. O GT passou por um teste de 10 RM, para determinar e personalizar a carga de treinamento de cada participante. Independente do treinamento realizado, ambos os grupos melhoraram significativamente em mobilidade funcional (p=0,01) e o equilíbrio (p<0,001) após 6 semanas. O teste de 10RM indicou que houve aumento da força após o período de intervenção para o GT e houve relação direta entre os ganhos de força dos músculos adutores do quadril (rp=0,697; p=0,025) e dos flexores de joelho (rp=0,639; p=0,047) com o ganho em equilíbrio funcional e relação inversa do ganho dos gastrocnêmios (rp= -0,676; p=0,032) com o ganho em tempo da mobilidade funcional. Considerando que ambos os grupos do presente estudo eram ativos, pode-se concluir que a prática regular de atividade física, independente de sua especificidade, é capaz de melhorar a mobilidade funcional e o equilíbrio de idosos. |
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