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O processo de globalização tem acelerado grandes transformações no mundo do trabalho. As inovações tecnológicas, a intensificação e as novas condições na organização da atividade, têm contribuído para o aumento significativo no número de trabalhadores com problemas de saúde. Tal realidade demanda do Psicólogo à atenção para a relação entre saúde mental e o cenário ocupacional. Diante disto, o presente artigo objetivou investigar as possíveis condições ocupacionais que podem conduzir o trabalhador ao sofrimento psíquico, sendo especialmente consideradas, neste estudo, a Síndrome de Burnout e a Depressão. Metodologicamente, adotou-se como fonte de coleta de dados a revisão da literatura, por meio de artigos disponíveis em periódicos, livros da área, além de documentos em Saúde Mental, como o DSM-V e o CID 10. Ante um ambiente de trabalho opressivo, competitivo e alienante, o trabalhador está à mercê dos transtornos mentais, como a Burnout e a Depressão. A temática destas doenças é complexa quando se busca entendê-las no contexto do trabalho, pois, mesmo os documentos em Saúde Mental não especificam claramente esta atividade entre os critérios necessários para os seus diagnósticos. Concebe-se que o adoecimento ocupacional, especialmente àquele que compromete a saúde mental do trabalhador, necessita de centralidade nas pesquisas, uma vez que o assunto se apresenta demasiadamente complexo e extenso e, ainda, não contemplado a partir da importância que o trabalho exerce sobre a saúde dos indivíduos. |
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