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Considerando a grande competitividade no mercado como um todo, fica cada vez mais difícil a sobrevivência e crescimento das micro e pequenas empresas. Percebe-se que, dentre as principais dificuldades, destaca-se o contexto financeiro. Neste cenário, destaca-se o agente de desenvolvimento local, o qual possui como finalidade contribuir na implementação e continuidade de programas destinados aos pequenos empresários. Desta forma, o objetivo geral do artigo foi verificar, mediante intermédio de um agente de desenvolvimento de projetos municipais, quais as principais dificuldades para com a elaboração do plano financeiro empresarial e pessoal de microempreendedores. Para tanto, o presente estudo fez uso do método qualitativo e exploratório, mediante um estudo de campo. A coleta de dados ocorreu mediante utilização de questionários semiestruturados. Foram desenvolvidos dois questionários distintos: um deles direcionado a três microempresários de ramos diferentes da região de Barretos-SP; e outro questionário direcionado ao a um agente de desenvolvimento local. Dentre os principais resultados verificou-se nas três microempresas abordadas que não havia controle contábil e financeiro assíduo da organização, fazendo uso de ferramentas simples para controle e coordenação gerencial, o que dificulta o controle do empreendimento por parte dos mesmos. Em nenhuma Empresa (A, B, C) verificou-se domínio financeiro aprofundado, sendo que todos apresentaram alguns tipos de falhas na gestão financeira. Concluiu-se que, segundo concepção do Agente de Desenvolvimento, a falta de planejamento financeiro empresarial se da pela empolgação na hora de abrir um negócio, com falta de pesquisa de público, fluxo de compra e venda, dentre outros. Percebe-se que um aspecto agravante é o fato de não separar as finanças pessoais das finanças da empresa. |
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