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O carcinoma mamário é a principal neoplasia entre as mulheres. Seu tratamento é
multimodal, sendo um dos principais a radioterapia. Um dos efeitos colaterais é a
radiodermatite, afetando negativamente a qualidade de vida dessas mulheres. O
tratamento com laser de baixa potência, pode apresentar uma profilaxia para a
radiodermatite, no entanto sua utilização em oncologia não está bem definida na
literatura, pois acredita-se que o laser pode provocar proliferação celular. Dessa
forma, o objetivo desse estudo foi avaliar o desfecho das pacientes que realizaram
laserterapia para prevenção de radiodermatite durante tratamento radioterapêutico
em mama. Estudo observacional, retrospectivo, realizado no “Hospital de câncer de
Barretos- SP”, onde foram coletadas informações das 52 participantes do estudo
“Laser InGaAlP (660Nm) to Prevent Radiodermatitis in Breast Cancer Patients
Submitted to Radiation Therapy” A coleta de dados foi realizada através de análise de
prontuários. Quando comparado o grupo submetido à laserterapia com o grupo
placebo, não houve diferença estatisticamente significativa em relação à recidiva,
recorrência e metástases. Os dados desse presente estudo sugerem que a utilização
do laser de baixa intensidade em pacientes oncológicos não apresenta riscos em
relação a recidiva, recorrência e metástase. |
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