Abstract:
O câncer é definido como uma série de mutações genéticas que ocorre em
determinados clones celulares, levando a sua proliferação. No Brasil estima-se 625
mil novos casos de câncer, para os anos de 2020 e 2022, sendo mais abrangente o
de próstata e de mama. Há várias possibilidades terapêuticas para o câncer, dentre
elas as mais utilizadas são a quimioterapia e radioterapia, sendo que essas
terapêuticas podem provocar alterações dermatológicas como a dismaturação
epidérmica, hiperpigmentação, telangiectasias, alopecia, xerose, radiodermite e
melasma, influenciando negativamente na autoestima e qualidade de vida do
indivíduo. Assim, o objetivo do estudo foi realizar uma revisão de literatura acerca
das e alterações dermatológicas decorrentes das terapêuticas oncológicas
quimioterápicas e radioterápicas. Foi elaborada uma revisão de literatura por meio
de um levantamento bibliográfico de artigos publicados entre os anos de 2015 a
2020, por meio das bases de dados Medline, Lilacs, Scielo e Pubmed. As alterações
dermatológicas decorrem principalmente dos agentes quimioterápicos, sendo mais
prevalentes as ungueais, pigmentares, capilares, síndrome mão pé, despigmentação
do cabelo, xerose cutânea e dermatite por radiação. Conclui-se que as alterações
dermatológicas são observadas com maior prevalência no início do tratamento do
câncer e com maior predisposição devido a agentes quimioterápicos, mostrando a
necessidade de redução da dose ou descontinuação do tratamento para melhora
dos sintomas.