Liberação miofascial como intervenção fisioterapêutica no quadro de cefaleia tensional: revisão integrativa

Abstract

A cefaleia ou cefalalgia, são palavras direcionadas para a dor de cabeça, que atinge grande parte da população mundial, com prevalência em mulheres adultas. Dentre as divisões dos tipos de cefaleia, a mais comum é a cefaleia primária do tipo tensional, classificada como uma pressão ou “aperto” na superfície da cabeça, que possui intensidade de leve a moderada, em aspecto bilateral. Além disso, uma das causas que está diretamente relacionada como um agravante para a cefaleia tensional, é a presença de pontos gatilhos miofasciais, já que indivíduos acometidos com as cefaleias tensionais manifestam aumento na sensibilidade dos pontos gatilhos miofasciais. Dentre os diversos tratamentos para cefaleia tensional, a terapia manual por meio da liberação miofascial é uma das técnicas mais utilizadas. Na metodologia foi utilizada uma revisão integrativa, aplicando filtros que refinassem artigos apenas com o assunto abordado no título. Como resultados, é perceptível que a terapia manual surtiu efeito positivo na resposta do limiar de dor à pressão de pontos gatilhos miofasciais e melhora na qualidade de vida dos indivíduos submetidos a intervenção de liberação miofascial, tanto de forma coadjuvante como opção única de tratamento. Embora se saiba na experiência clínica, que a inativação desses pontos gatilhos e a liberação das estruturas envolvidas auxiliem no tratamento das cefaleias, é indispensável estudos controlados e aprofundados que amparem esta hipótese.