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A aderência e aceitação da dieta vegetariana tem aumentado constantemente e atualmente 14% da população brasileira se considera vegetariana segundo o IBOPE. Existem várias razões para que uma pessoa se torne vegetariana, podendo ser de caráter lógico e/ou sentimental. Há diversos estudos que apontam que a dieta vegetariana pode auxiliar na prevenção de algumas doenças entre elas, alguns tipos de canceres. O câncer pode ser manifestado ou não, e depende de fatores ambientais, que são fatores externos que as pessoas estão expostas diariamente, como alimentação, atividade física, peso e hábito tabagista. O objetivo do estudo é realizar uma revisão literária a respeito da possível relação da dieta vegetariana com a prevenção do câncer. Os estudos foram coletados dos banco de dados Google Acadêmico, PubMed, Capes, Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), American Dietetic Association (ADA), Instituto Nacional de Câncer (INCA), do período de 2013 a 2018. Foram analisados 14 artigos, que avaliaram a relação entre o consumo de carne processada e não processada com os canceres colorretal, mama, próstata, colón, pâncreas e câncer em geral. Pode-se perceber que o câncer colorretal foi apresentado de forma mais evidente entre os estudo por ser um câncer recorrente quando se fala em consumo de carne vermelha e processada. O câncer de mama na pré menopausa foi associado a um alto consumo de carne vermelha na infância; o câncer de próstata não apresentou associações conclusivas; a relação do consumo das carnes com o câncer de pâncreas apresentou-se de forma positiva para homens. Em um dos estudos analisados, foi estimado que 3,3% das mortes avaliadas poderiam ser prevenidas se os participantes tivessem consumido menos que 20g por dia de carne processada. Serão necessários mais estudos para obter uma resposta conclusiva, porém deve ser considerado a quantidade, frequência de consumo e modo de preparo. |
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