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Tem- se constatado crescimento vertiginoso do consumo de alimentos fora do lar nas últimas décadas.
Característico dos centros urbanos e em grande expansão devido a limitada oferta de trabalho, encontra-se o
comércio informal de alimentos. Os pontos de venda de alimentos nas ruas, torna-os acessíveis à população, por
estarem estrategicamente situados em locais de grande mobilidade de pessoas e por oferecerem mercadorias
diversificadas a preços baixos. No entanto esta alternativa prática de consumo pode ser uma importante fonte de
veiculação de doenças de origem alimentar, incorrendo em riscos à saúde humana devido ao desconhecimento
por parte dos manipuladores, de técnicas adequadas de produção somado ás condições precárias de infraestrutura
do local, falta de legislação específica para controle desta atividade comercial e ainda á deficiente atuação do
serviço de Vigilância Sanitária. Este estudo teve como objetivo, analisar as Boas Práticas de manipulação de
alimentos que são servidos prontos em seis (6) pontos de vendas estacionários do comércio informal de
alimentos situados no entorno do hospital do Câncer na cidade de Barretos - SP. Realizou-se estudo
observacional, exploratório, analítico- qualitativo, descritivo e transversal. Para a coleta de dados, utilizou-se um
check-list de inspeção, elaborado, com base na Resolução n°216/2004 e Portaria CVS n°5/2013, abrangendo 4
requisitos de verificação: 1 - Higiene Pessoal e hábitos comportamentais do manipulador de alimentos, 2 -
Higienização de utensílios e equipamentos, 3 - Manipulação de alimentos e 4 - Infra-estrutura das instalações,
abrangendo na totalidade 71 itens de verificação. A classificação proposta para os locais de venda foi: Grupo 1-
BOM (76 a 100 % de itens atendidos); Grupo 2- REGULAR (51 a 75 % dos itens atendidos) e Grupo 3- RUIM
(0 a 50 % dos itens atendidos). Os resultados obtidos possibilitaram constatar que nenhum local de venda
apresentou para os 4 (quatro) requisitos especificados, a categorização no grupo 1: Bom. Em relação à higiene
pessoal e hábitos comportamentais dos manipuladores, apenas 2 (dois) pontos de venda (C e D) classificaram-se
como regulares. Na avaliação das condições estruturais, 4(quatro) pontos de venda (A, B, C e E), enquadraramse
como regulares. Na aferição das condições de higiene dos equipamentos e utensílios, a totalidade dos pontos
de venda foi julgada como ruim. As condições de manipulação higiênica dos alimentos foram consideradas
regulares apenas no ponto de venda C. Diante deste contexto, sugere-se a adoção de ações educativas junto aos
comerciantes de rua, de modo a prevenir os riscos de contaminação dos alimentos que são oferecidos à
população. |
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