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Introdução: em torno de 30% da população adulta no Brasil encontra-se obesa. Sabe-se que a cultura alimentar se desenvolve na infância e atualmente a interação familiar dentro de casa em frente à televisão, computador, celular ganha cada vez mais espaço frente a atividades ao ar livre, como brincar, praticar esportes e ter uma vida saudável, contribuindo para o aumento da prevalência da obesidade infantil. Neste cenário, o público infantil tem se tornado alvo para as empresas de alimentos que vem renovando suas estratégias de marketing a cada dia. Objetivo: avaliar propagandas de gêneros alimentícios relacionadas ao público infantil em canais de televisão de exibição gratuita e por assinatura. Método: os dados foram recolhidos de quatro canais, sendo dois canais por assinatura e dois da TV aberta, sendo eles visualizados durante 10h por dia, em quatro finais de semana. Agruparam-se os anúncios de gêneros alimentícios, fazendo-se a comparação com o total de anúncios observados. Após, avaliaram-se os gêneros alimentícios anunciados comparando com a pirâmide alimentar. Resultados: os resultados do trabalho mostram que os alimentos com menor valor nutricional são os que mais circulam na mídia, influenciando a má alimentação do público infantil. Conclusão: o excesso de exposição às propagandas desses alimentos pode contribuir para as más escolhas alimentares infantis e o consequente aumento da obesidade infantil. |
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