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A presente pesquisa abordou o tema afetividade no espaço escolar como meio
relevante para uma aprendizagem com mais compromisso e significado pelo
estudante. A questão da interação baseada no afeto, que considera os sentimentos,
emoções e paixões do outro, traz benefícios sociais para a vida acadêmica da
criança. Percebe-se que a dimensão afetiva e a dimensão cognitiva são
indissociáveis, sendo assim importante para o desenvolvimento tanto do educador,
quanto do educando. Desse modo, o trabalho teve como objetivo apresentar
reflexões sobre a afetividade no processo relacional entre professores e alunos,
apontando o papel do professor para o desenvolvimento de uma prática educativa
pautada pelo afeto bem como estratégias para a sua consolidação. Assim, adotamos
como referencial teórico os autores: Vygotsky (2003), Piaget (2003) e Wallon (1992),
entre outros dentre os quais, por meio de uma revisão bibliográfica, de natureza
qualitativa, busca-se investigar como a interação social afetiva é imprescindível
nesse desenvolvimento cognitivo da criança. Nesse sentido, a prática pedagógica do
professor deve ser repensada, uma vez que, o educador passa de mero transmissor
de conhecimentos para alguém que incentive e dialogue com seus educandos,
buscando mecanismos para que consiga transformá-los, para mais tarde tornarem-se
adultos críticos e reflexivos. Com os resultados, percebe-se como o afeto pode
ser mediador do processo de ensino-aprendizagem, beneficiando para que haja uma troca de respeito mútuo, carinho e segurança entre professor e aluno, propiciando meios facilitadores para a construção do conhecimento. |
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