Abstract:
A fundação pode ser classificada em rasas e profundas, e se diferenciam por sua profundidade no terreno. Para saber qual melhor tipo de fundação a ser empregado em uma edificação, é necessário conhecer o tipo de solo presente no local, e as ações que as mesmas estão submetidas. Os procedimentos utilizados neste artigo foram feitos por meio de um estudo de caso realizado utilizando um relatório de ensaio de SPT realizado na cidade de Ribeirão Preto, tendo como objetivo comparar os tipos de fundações indiretas executadas em concreto armado e analisar os efeitos de recalque. Foram considerados diferentes diâmetros e diferentes carregamentos variando entre as estacas escavadas, Strauss, e Hélice Continua e a cravada Franki analisando a capacidade de carga estimada por meio dos métodos semiempíricos de Aoki-Velloso (1975) e Décourt-Quaresma (1978), na qual partir dessas informações, foram feitos cálculos para analises dos recalques pelo método de Cinta-Aoki (2010), e determinar o consumo de aço e concreto, para se estabelecer o melhor tipo de estaca para a fundação. Observando-se nos resultados que as estacas em que o consumo de aço e concreto são baixos, as mesmas sofrem com os maiores recalque analisados. Concluindo-se que a melhor alternativa para o solo analisado é a estaca Strauss, entretanto para utiliza-las se faz necessário uma atenção quanto aos efeitos que o recalque pode ocasionar na superestrutura.