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Os discursos pedagógicos com propostas inovadoras de alfabetização invadem o cotidiano escolar garantindo um ensino efetivo e de qualidade. Nesse contexto, a história da alfabetização, no Brasil, vem sendo descrita pela disputa entre diferentes propostas de alfabetização que surgem trazendo explicações para os problemas e as dificuldades em aprender ler e a escrever. Pensando nessa problemática, o objetivo desse estudo é discutir sobre as propostas pautadas em diferentes perspectivas pedagógicas, apresentando uma contextualização histórica Cadernos de Educação: Ensino e Sociedade, Bebedouro-SP, 3 (1): 146-163, 2016.
pautada nos paradigma dos métodos, e posteriormente, discutindo as contribuições e os equívocos da má interpretação da psicogênese da língua escrita. Essa pesquisa de natureza qualitativa se constitui de um levantamento bibliográfico de cunho exploratório. Diante dos dados obtidos, verificou-se que a Psicogênese da Língua Escrita, de Ferreiro e Teberosky (1986), trouxe uma enorme contribuição para a compreensão do percurso que a criança faz até chegar à escrita alfabética. Esse entendimento possibilitou que os educadores repensassem a forma como as crianças aprendem a ler e a escrever. No entanto, verificou-se que a má interpretação desta concepção trouxe inúmeros equívocos para o trabalho de alfabetização em sala de aula. Além disso, a revisão da literatura evidenciou que uma proposta mais progressista e crítica na formação dos professores pode trazer um melhor direcionamento da compreensão dos processos de ensino da leitura e da escrita. |
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